ET - ENCONTRO DE TEATROS
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE ESPOSENDE
de 30/11/2012 a 8/12/2012
30/11 - UNHAS DO DIABO (Ponte de Lima) - "PONTE DE LIMA EM FESTA"
7/12 - GATERC (Esposende) - "O MAR NÃO É SÓ ÁGUA"
8/12 - PERIPECIA (Vila Real) - "VINCENT, VAN E GOGH"
A IV edição do Encontro de Teatro Amador de Esposende, será composto por 3 espectáculos de Teatro.
Como objectivos, a promoção do Teatro através de uma linguagem popular e de qualidade, contribuindo para a formação e criação de públicos, Assim como o desenvolvimento de um espaço de observação e de discussão, apontando para novas vias de comunicação, a apresentação de espetáculos de qualidade.
Participarão os grupos, UNHAS DO DIABO de Ponte de Lima, o GATERC de Esposende e novamente os PERIPÉCIA de Vila Real, após o belissimo espetáculo "IBERIA", apresentado no ano passado. Contamos com a sua presença.
MARCAÇÕES:
Tel.253 961 354 (9.00h ás 12.30h e das 14.00h ás 17.30h)
Após as 18.00H - 936346040 - Bilheteira, abre ás 21.00h (entrada 3 ETs)
Menores de 16 anos e maiores de 60 e grupos de 10 pessoas (2 ETs)
(O ingresso dará direito a uma 2ª bebida grátis no Bar KASTRUS nos dias 1, 7 e 8/12)
Associação Cultural “Unhas do Diabo”
“PONTE DE LIMA EM FESTA”
30/11/12 - 22H
O grupo de Teatro “Unhas do Diabo” participou, ao longo de alguns anos, nos concursos “Animar Portugal” e “Teatrália”, organizados pelo INATEL, tendo ganho por várias vezes a fase local e regional, garantindo assim a sua presença na fase final. Inclui já no seu historial um 2º prémio, conseguido em Dezembro de 2004, aquando da Fase Nacional do Concurso “Animar Portugal”, com a peça “O Minho em Festa”, realizado no Auditório Camões, em Lisboa. No dia 17 de Junho de 2006, foi-lhe atribuído o Primeiro Prémio Nacional com a peça “A Serrada da Velha”, que teve lugar na Aula Magna da Universidade de Lisboa.
Após o sucesso comprovado das temáticas abordadas em ambas as peças, da autoria do grupo de teatro “Unhas do Diabo” e dado o interesse manifestado junto da comunidade local bem como de outras regiões e associações culturais, surgiu a ideia de “fusão” do “Minho em Festa” com a “Serrada da Velha”. Como corolário, foi criada a peça “Ponte de Lima em Festa”, como uma mostra das tradições, festas e romarias mais significativas do Concelho de Ponte de Lima.
A trama gira à volta de duas cenas: uma casa típica do Minho, onde habita uma “velha” preocupada com o namoro da sua neta e uma tasca, onde dois amigos, à conversa e à mistura com muito vinho e petiscos, criam um conjunto de peripécias que os remetem constantemente para as mais variadas tradições de Ponte de Lima: serrar a velha, cantar ao desafio, vaca das cordas, cabeçudos, compasso, jogo do cântaro, rusgas, Feiras Novas… envolvido numa constante profusão de cores, movimento, dança e música.
Ficha Técnica:
Encenação
: Dantas Lima
Direcção de Cena: Miguel Franco; Margarida Fernandes
Textos: Associação Cultural “Unhas do Diabo; Dores Malafaia
Cenários: Associação Cultural “Unhas do Diabo”
Guarda Roupa: Associação Cultural “Unhas do Diabo”; Rancho Folclórico da Correlhã
Luz: Associação Cultural “Unhas do Diabo”
Som: Associação Cultural “Unhas do Diabo”
Ficha Artística:
Tocador: Rafael Araújo
Cantadores/Bêbados: Miguel Franco; João Costa
Dançadeiras: Rancho Folclórico Correlhã
Dançadores: Rancho Folclórico Correlhã
Velha: Paulina Salvador
Namorada/Tasqueira: Margarida Lopes
Namorado: Aníbal Araújo
Mirone: Xico Santos; Marco Lopes
Figurantes: Sofia Magalhães; Bruno Pereira; Florinda Costa; Margarida Fernandes; Mafalda Soares; Catarina Afonso; Letícia Alpoim; Lídia Vilaça; Raquel Alves; Susana Conceição; Margarida Martins; Xico Santos; Andreia Reis
Vaca das Cordas: Margarida Martins; Rafael Araújo
Cabeçudos: Filomena Palma; André Alves; Susana Conceição; Margarida Martins; Aníbal Araújo; Mafalda Soares; Catarina Afonso
Jogo do Cântaro: Florinda Costa; Margarida Fernandes; Margarida Martins; Paulina Salvador; Miguel Franco
GATERC
7/12/12 - 22H
"O MAR NÃO É SÓ ÁGUA"
uma criacão coletiva
Das várias peças apresentadas pelo GATERC nestes últimos 5 anos, passámos pelo teatro de autor, teatro realista, pela farsa, pelo musical, privilegiando sempre a comédia e a tragicomédia.
É assim que crescemos e ganhamos experiência. Correndo riscos.
Navegamos agora numa nova rota, o do teatro físico, um espetáculo sem palavras.
O tema é sobre as relações de uma família que sempre viveu com o Mar.
Uma noite de insónia coletiva, em caricatura de tipos, uma família de pescadores que tem o universo do mar como única realidade e sonho.
Um Avô (velho lobo do mar a lembrar os piratas) que conta e revive histórias fantásticas para os seus qautro netos, o Pai que não consegue dormir nem estar sossegado debaixo dos lençois, por causa dos filhos, não apanha peixe mas tem um cofre de peixes, os quais são o sustento da família, um bébé disfuncional que come tudo o que apanha e se mete onde não deve... uma recordação de um mar de aventureiros . Uma Mãe protetora, que procura
Uma aventura sem palavras na qual o silêncio e a música são os suportes para os atores, aqui uns aventureiros que mergulharam neste desafio .
Esperamos que se divirtam tanto, como nos divertimos na preparação deste espetáculo.
Todos a bordo, o barco parte dia 7/12 ás 22H.
Atores:
Nita Martins, Joanna Gonçalves, Paula Branco, Marcelo Silva, Joel Zão, Bruno Serra, João Faria,
Paulo Bué Fernandes, Jorge Alonso
Direção e Cenário : Jorge Alonso
Figurinos: Criação coletiva
Sonoplastia: Diogo Capitão
Operação Luz: Nuno Valente
Operação Som: Jorge Alonso
Design Gráfico: Hugo Maciel
Produção: GATERC
PERIPÉCIA TEATRO
"VINCENT , VAN E GOGH"
8/12/12 - 22H
Vincent Van e Gogh são os três personagens que ocupam um espaço onde estão presentes vários elementos, tais como pinceis, telas, chapéus e cavaletes, que nos remetem para o imaginário associado à obra de van Gogh, à sua época e à pintura. Através da relação e o jogo destes personagens com os objectos surgem as figuras e situações que marcaram a sua vida e a sua pintura. Uns verídicos, outros fruto desta ficção: A sua relação com o seu irmão Theo, a relação com os comedores de batatas, a vida boémia de Paris ao lado de artistas como Gauguin ou Toulouse-Lautrec, a situação em que corta a sua própria orelha, a relação com o psiquiatra Dr. Gachet e o momento em que se dispara um tiro, no seio de uma das suas tão queridas searas de trigo.
A narrativa não é cronologicamente linear o que permite situações cénicas que nos transportam para ambientes de delírio, de inquietude e de trasntorno, às vezes associados a alguma ironia e humor. O espectáculo oscila assim entre o drama e a comédia, a realidade e a imaginação, entre a vida e a arte.
O espectáculo é também uma humilde homenagem a esse holandês que se tornou no paradigma do “artista maldito”que não vê a sua obra reconhecida; ao homem cuja vida é a história de um fracasso, em busca, primeiro da verdade religiosa e, mais tarde, da arte. Van Gogh acabou sozinho, doente e, dizem alguns que louco, até suicidar- se, aos 37 anos, em Auvers-sur-Oise em França.
Criação e Interpretação:
Sérgio Agostinho, Noelia Domínguez e Angel Frágua.
Desenho de Luz: Paulo Neto
Figurinos e adereços : Peripécia Teatro
Design Gráfico e Fotografias: Paulo Araujo
Operação de Luz: Paulo Neto / Eurico Alves
Direcção: José Carlos Garcia.
Espectáculo para Maiores de 12 anos
Duração aproximada: 80 minutos.
Espectáculo criado em Residência Artística e estreado a 30 de Junho de 2005 no Teatro de Vila Real.
Sobre a companhia / Historial PERIPÉCIA TEATRO
Propõe a criação de espectáculos de autoria original que assentam num trabalho de grande disciplina e rigor ao nível da interpretação do actor e que, a par dos textos, desenvolve uma intensa componente física e visual de modo a conseguir uma linguagem cénica atraente e universal. é uma Companhia transnacional, com sede em Vila Real, fundada em 2004 por dois actores espanhóis e um português - Noelia Domínguez, Angel Fragua e Sérgio Agostinho. ____________________________________
PERIPÉCIA Do grego peripeteia. Mudança súbita e imprevista da situação, volta ou viragem da acção (Aristóteles).
No sentido técnico do termo é o momento em que o destino do herói toma um caminho inesperado; a passagem da felicidade à desgraça, ou vice-versa.
No sentido moderno designa tanto os pontos altos e baixos da acção como o episódio que vem depois do momento forte da acção. Dicionário do Teatro, Patrice Pavis
HISTORIAL A PERIPÉCIA TEATRO surgiu em 2004 da mão dos actores Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho empenhados em criarem um colectivo teatral onde o motor artístico fossem os actores e todas as suas potencialidades expressivas e criativas.
Em Maio de 2004 estreia do seu primeiro espectáculo "IBÉRIA - A Louca História de uma Península", no Novo Ciclo ACERT em Tondela, com o apoio do Instituto das Artes/ Ministério da Cultura.
Ainda em 2004 cria e estreia "CLEAN CLOWN - Serviços de Limpeza", espectáculo de clown sem palavras.
Estabelece-se, na cidade de Macedo de Cavaleiros, Distrito de Bragança, como Companhia Residente, protocolada com a Câmara Municipal.
Nesta cidade organiza em 2005 uma Mostra de Teatro onde participam Companhias Profissionais de Portugal e Espanha.
Em 2005 cria e estreia em residência artística no Teatro de Vila Real o espectáculo "VINCENT, VAN e GOGH".
Ainda em 2005 realiza várias actividades com escolas dos municípios de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Vila Flor; leva a cabo, na Biblioteca Municipal de Macedo de Cavaleiros, actividades com alunos do concelho. De Novembro de 2005 a Junho de 2006 realiza o Atelier de Teatro de Macedo de Cavaleiros e lecciona aulas de expressão dramática a pessoas com deficiência.
Realiza ensaios abertos e acções pedagógicas em várias regiões de Portugal continental.
Em 2006 é apoiada pelo Instituto das Artes / Ministério da Cultura para a criação do espectáculo "Sou do Tamanho do que Vejo" dirigido por Luis Blat em co-produção com o Teatro de Vila Real.
Em 2007 é apoiada pela Direcção Geral das Artes para a criação do espectáculo "NOVECENTOS - O Pianista do Oceano", baseado no texto de Alessandro Baricco, com a Direcção de Noelia Domínguez e as participações dos clarinetistas Luis F. Santos e Tiago Abrantes. Estreou em Setembro no Teatro de Vila Real.
Dirige o espectáculo "CRUZADAS" de Michel Azama, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional dos alunos da Academia Contemporânea do Espectáculo do Porto.
Em 2007 estabelece-se no concelho de Vila Real, protocolada com o Teatro de Vila Real.
Ainda em 2007 é convidada pela Direcção Regional da Cultura do Norte a criar uma performance a partir de textos de Miguel Torga para a sessão de encerramento das comemorações do centenário do nascimento do poeta, que se realizou a 14 de Dezembro.
Em 2008 estreia em Co-produção com o Teatro de Vila Real e com o Apoio da Fundação Calouste Gulbenkian o espectáculo "Mamã?!", uma criação original da Companhia, interpretada pela actriz Noelia Domínguez e pelo clarinetista Luis F. Santos, sob a direcção de Ángel Fragua.
Em 2009 faz uma mini-carreira com "Mamã?!" e "Vincent, Van e Gogh" no Teatro D. Maria II.
Em 2010 estreia em Co-Produção com o Teatro de Vila Real "Remédios Santos, Sem Principios Activos", uma criação colectiva dirigida por Hernan Gené.
Em 2011 inicia uma nova linha criativa designada por PeriPlus, onde pretende cruzar outras disciplinas artísticas. "Antes Solo Que Mal Acompanhado" foi a criação que abriu esta linha, cruzando a música dita erudita com elementos teatrais.
Desde o início da sua actividade apresentou-se em diversos festivais nacionais e internacionais e em várias salas de espectáculos e redes de programação em Portugal continental, Açores, Espanha, França e Brasil.
Realizou até ao momento 329 espectáculos para um total de 42.017 espectadores, numa média de 55 espectáculos por ano aos quais assistem em média 128 espectadores. .
MARCAÇÕES:Tel.253 961 354 (9.00h ás 12.30h e das 14.00h ás 17.30h)
Após as 18.00H - 936 346 040 -Bilheteira, abre ás 21.00h (entrada 3 ETs)
Menores de 16 anos e maiores de 60 e grupos de 10 pessoas (2 ETs)