terça-feira, 22 de novembro de 2011


"MIUFAS"
Criação colectiva


Dia 2 de Dezembro pelas 22H00
Auditório Municipal de Esposende


Elenco: Adriana Quintão, Ana Calçada, Bruno Ferreira, Carolina Vasconcelos, Diana Gonçalves, Diogo Monteiro, Filipa Ribeiro, Joana Moreira, Matilda Enes, Rafael Rei, Sara Martins.
Direcção artística: Jorge Alonso e Nuno Valente
Realização Vídeo de animação: Andreia Ribeiro
Selecção musical: Jorge Alonso
Cenários e Figurinos: Colectivos
Operação luz e som: Jorge Alonso e Nuno Valente

"MIUFAS" é o resultado do Curso de Teatro - Jovem 2011 que o GATERC promove anualmente. Em 2009, apresentámos o "PAPALAGUI" e em 2010, a peça, "DESCONCERTOS", este ano estreamos esta representação teatral, composta por vários quadros e cenas sobre o tema dos Medos.
Durante um curso de teatro, é natural constatar, de que foram vencidas algumas barreiras por parte dos participantes, a da inibição, da timidez, do medo de errar, de se expressarem. ..
Num trabalho de pesquisa efectuado, descobrimos um texto que enumerava, vários medos existentes, eram muitos, mais do que podíamos imaginar, é que é possível ter medo por tudo e por nada. E outros, o ter medo de ser ou não ser, medo de amar ou não ser amado, medo de criar ou fracassar, medo de viver ou morrer,  medo à mudança ou à perda... e mais os medos pessoais e intransmissíveis. Os medos bloqueiam, paralisam, tiram a iniciativa, inibem, distorcem a realidade mas também podem ser úteis e nos protegem de alguns perigos. Aprendemos a brincar com os medos, a compreende-los, a aceitá-los e a viver com eles, para isso, utilizámos vários materiais;  textos colectivos, um do José Carretas, outro do António Mota, de ideias, de jogos, de improvisações, de músicas, de imagens, criando uma história que representasse a vida, em poucos minutos, entre a morte e o nascimento, com alguns medos escolhidos, representados, dramatizados e aqui também "desdramatizados".
Transcrevo uma frase de um muro que descreve uma utopia, um sonho de construção de uma vida ;
"Não tenho medo a morrer, como mais um,... mas a viver, como mais um".
Jorge Alonso

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